O Câncer de Próstata é o resultado de uma multiplicação desordenada das células da próstata, sendo o tumor mais comum em homens acima de 50 anos e os negros o grupo de maior risco para desenvolver a doença. Os fatores de risco incluem idade avançada, casos na família (hereditariedade), fatores hormonais e ambientais, sedentarismo e excesso de peso.
Trata-se de uma doença que, na maioria dos casos, cresce lentamente e não causa sintomas em muitos pacientes ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata.
Já na fase mais avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal. A ausência dos sintomas não garante que não há problemas com a saúde do homem.
Tratamentos e riscos
As opções de tratamentos para o câncer de próstata variam entre cirurgia, radioterapia ou tratamento hormonal. A escolha pelo melhor tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, bem como da idade do paciente.
Cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante são opções mais indicadas para casos de doença localizada. Se a doença estiver em seu estágio mais avançado, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal podem ser utilizados. Já em casos de doença metastática – quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo – o tratamento inicial é a terapia hormonal.
Em alguns casos, os nervos que rodeiam a próstata, responsáveis por controlar a ereção peniana podem ser afetados. A lesão destes pode resultar em uma disfunção erétil, dependendo do tamanho do tumor, da localização e do tratamento.
Cerca de 50% dos pacientes com câncer de próstata tendem a desenvolver disfunção erétil após o tratamento da doença. A intensidade do problema varia para cada um e pode estar relacionado com outros fatores como tabagismo, diabetes e colesterol alto, que funcionam como um agravante para essa situação. No entanto, todos esses sintomas são reversíveis.
Vida sexual após o tratamento
Normalmente, o paciente fica apto a ter relações sexuais 45 dias após a cirurgia se não houver nenhuma irregularidade durante o período de recuperação. O médico prescreve alguns medicamentos orais, que funcionam como estimulantes sexuais e, assim, o homem consegue ir recuperando sua atividade sexual aos poucos.
Contudo, o remédio não é essencial, serve apenas para os pacientes que estiverem com dificuldades para ter relações sexuais. Em muitos casos, os homens podem se sentir dispostos para dar continuidade a sua vida sexual normalmente.
O desempenho não será afetado após a cirurgia. A produção hormonal será a mesma e, com isso, o paciente continuará tendo ereções normalmente. A principal diferença é que ele não conseguirá ejacular, tendo em vista que não terá mais próstata e, consequentemente, se torna infértil.
Portanto, é possível ter uma vida sexual ativa após o câncer, sendo fundamental manter o tratamento com rigor e disciplina, seguindo corretamente as orientações do médico.
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